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Do cultivo de fumo à fruticultura
Projeto oferece alternativas para agricultores familiares da região sul aumentarem a renda e diminuírem a produção do tabaco
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Breno Fonseca
15/10/2009

No intuito de apresentar novas alternativas para os produtores de fumo da região do Vale do Rio Pardo (RS), a pesquisadora Saionara Araújo Wagner, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), elaborou a pesquisa “Validação, fomento e disponibilização de alternativas produtivas para agricultura familiar em fruticultura”. Através da implantação de unidades demonstrativas, os agricultores familiares podem investir no cultivo agroecológico de frutas, uma forma de aumentar a renda e diminuir a produção de fumo.

Saionara conta que, em primeiro lugar, técnicos foram até as propriedades rurais e, em parceria com a Emater, realizaram um levantamento da demanda e do potencial das espécies a serem cultivadas no Vale do Rio Pardo, levando em consideração o microclima do território. Quatro unidades demonstrativas foram instaladas. Os agricultores foram escolhidos pela adequação de suas propriedades e pela disposição no cuidado com a plantação.

Foram feitas entrevistas com produtores locais, dirigentes e representantes da agricultura familiar, com a intenção de discutir as alternativas em fruticultura e a rentabilidade de algumas espécies.
— A definição de que tipo de frutas ia ser implantada partiu do conhecimento de técnicos em conjunto com os agricultores – completa Saionara Wagner.

Plantações de fumo serão substituídas pelo cultivo agroecológico de frutas

Objetivo do Governo Federal para até 2015, a diminuição da produção de fumo traria benefícios aos agricultores, visto que o seu plantio é uma atividade que exige a utilização de uma quantidade considerável de agrotóxicos, além dos prejuízos à saúde dos trabalhadores rurais. O implemento das plantações foi feito durante o inverno de 2009. Saionara conta que a próxima fase é a promoção de dias de campo e oficinas para oferecer aos agricultores técnicas desde o plantio e preparo do solo até os cuidados necessários ao formato de fruticultura, já que a colheita leva de quatro a cinco anos para ser feita.

Clique aqui, ouça a íntegra da entrevista concedida com exclusividade ao Jornal Dia de Campo e saiba mais detalhes da tecnologia.
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preocupado
06/08/2015 - 12:28
deveria ter mais incentivo para os agricultores sairem do plantio do fumo

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1 comentário

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